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BIG EXPERIENCES. A 18ª edição do Festival Super Bock Super Rock foi, para mim, a primeira grande experiência festivaleira. Inesquecível. Única em todas as maneiras. Planeada com enorme emoção e atenção aos detalhes, tenho a sorte de ter feito parte de um grupo - aliás - do melhor grupo daquele festival: a tribo dos Lama del Rey (une homage, à nossa querida Lama, claro!)


As malas foram feitas com antecedência, tentando não esquecer nada. A lista de mantimentos foi cuidadosamente pensada. Nenhum lama passaria fome, isso é certo. A emoção e curiosidade iam crescendo a passos largos à medida que se aproximava o dia de partida. E lá fomos.

Manhã cedo, oito horas, malas feitas, arrumadas. Carros cheios, cheios de diversão.  Oito horas, pensámos nós! Com um grupo tão grande, os atrasos até tornam a experiência mais memorável.Eram onze, já solarengas, quando os lamas chegaram à Herdade do Cabeça da Flauta. E de repente eram já horas de partir, voltar a Lisboa, à rotina do deita-cedo, acorda-tarde.

Pois foi, passou a correr. Num pulo entre cá e lá, no meio de diversões, apetrechos e muita música.

As minhas impressões? Para o ano lá vão os lamas outra vez: MECO.Entretanto, na minha mala sabia, de antemão, que tinha alguns essentials a levar:

Pouca roupa (o que foi um verdadeiro milagre). Prática e fácil de lavar. - Uns shorts vintage da Levis, uns bodys, alguns tops e tshirts.- Um casaco e um blusão- Três pares de ténis- Muitas meias, umas collants/leggins e roupa interior- Dois bikinis- Elásticos e acessórios para o cabelo- Lenços/echarpes (por causa do pó)- ChapéuProdutos de higiene e saúde - super importante!- Shampô e acondicionador, bem como um creme especial caracóis.- Desodorizante, pasta e escova de dentes.- Creme hidratante de corpo e rosto.- Protector solar e aftersun.- Algodões, cotonetes e toalhitas (montes e montes de toalhitas).- Lenços de papel (muitoos!).- Repelente, pomada para picadas de insectos, pensos rápidos.Praia, sol e rock & roll- Toalha- Sacola de praia- Havaianas- Óculos de sol- Garrafa de água- Água termal  - Pareo/lenço - Ipod- Baralho de cartas

Para primeira experiência a acampar, acho que me saí muito bem. Embora não tenha prescindido de um liquid eyeliner e de um gloss para assistir aos concertos, a adaptação ao ar livre fez-me quase acreditar que «nasci para isto!»

Dos concertos destes três dias de festival, tenho a destacar alguns - os meus preferidos.

Em primeiro lugar, Lana del Rey. A minha musa e verdadeiro motivo da minha ida ao SBSR. Embora tenha que admitir que não levava elevadas expectativas. E adorei ter sido contrariada! Um concerto atrevido, quente e próximo. Uma Lana em movimento, em sintonia com o público, com uma afinação perfeita. O único senão: a curta duração do concerto. (por mim tinha sido o resto da noite!) Adorei e espero que ela regresso novamente, me breve, em nome próprio.Em segundo, Friendly Fires, uma surpresa - para mim, pois foi a primeira vez que os ouvi - de um concerto super animado, dançante e cheio de ritmo. Foi óptimo vê-los actuar e absorver toda aquela energia de Ed Macfarlane, que seguia numa onda pelo público, atingindo mesmo aqueles que, como eu, nunca os tinham ouvido. Depois, Incubus. Intenso e poderoso. Óptimo para se ver com o namorado delirante ao lado. Uma batida e uma voz que também me surpreenderam, ao fim de tanto tempo. Uma energia diferente, um estilo que não é bem meu. Mas adorei.M.I.A. Mas devo dizer que foi uma pena a péssima regulação do som. Era um dos concertos que mais ansiava, para dançar loucamente com as minhas lamas. No entanto, tal era a confusão sonora, que pouco ou nada se percebeu o que era dito ou cantado. Anyway, deu para dançar e afirmar dengosamente: I'm a bad girl and i do it well! Por fim, não posso deixar de referir que, entre tantos outros maravilhosos artistas que pelo Meco passaram, a actuação de Aloe Blacc foi também uma das minhas preferidas. Soul, no seu mais puro estado, com umas batidas ritmadas, bem ao estilo de NYC, cantadas pela maravilhosa voz de Egbert Nathaniel Dawkins III.


fonte das fotografias: Super Bock Super Rock

Mas uma coisa é certa: este festival não teria sido tão inesquecível se não tivesse partilhados todos estes momentos maravilhosos com as pessoas maravilhosas que eram, como eu, pequenos curiosos "Lamas". Lamas uma vez, Lamas para sempre!Já sinto o bichinho que me faz querer dizer e prometer: para o ano há mais.

Conheci pessoas fabulosas, todas elas únicas. Obrigada pelos dias passados entre pó e areia, no meio de saltos enlouquecidos pela música que vem do palco, pelas peripécias nas mil e uma diversões do festival, por ter tido a sorte de vos ter conhecido. Trouxeram-me muito!

 Para o ano, voltamos!

1 comentário

  1. resumindo tudo o que disseste, eu amo-te sarinha meu amor e muito obrigado por seres quem és ! Belo post :$ super interessante

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