Domingo.

De passeio. E costuma ser sempre assim. Os minutos dividem-se entre trabalhos pendentes e passeios sorridentes. Mas ao Domingo, tem sempre outro gosto. Por norma, acabo por preferir passear ao Domingo para recarregar energias para a semana. E hoje não foi excepção.

O passeio de hoje foi à Fábrica da Pólvora.

Hoje resolvemos aventurar-nos para lá da esplanada solarenga (um privilégio cada vez mais raro agora que o inverno se aproxima), e de máquina em punho seguimos os trilhos daquele espaço que se viria a revelar numa enorme surpresa.

Mas antes, um expresso para nos aquecer a vontade. Aguçar a curiosidade. 

Agora sim; partimos rumo à descoberta. E foi uma agradável surpresa. Deixem-me contar-vos, primeiro, uma pequena história:

A Fábrica da Pólvora, em Barcarena, Oeiras, foi fundada em 1540 e funcionou enquanto fábrica até 1940. Actualmente, este espaço foi transformado num importante núcleo histórico e cultural. Para além  de uma área muito agradável com esplanadas, a fábrica contempla ainda vários pontos de interesse dispersos por uma extensa área, entre os quais o Museu da Pólvora Negra, uma galeria de arte, jardins, locais de espectáculos ao ar livre e um circuito de manutenção.

Fiquei maravilhada com os espaços verdes, as crianças no parque que brincavam alegremente, a luz incidente naquele universo harmonizado entre o passado e presente, entre a obra da natureza e a obra do homem, entre a pedra e a folhagem, entre a flor e a ferragem.

Aconselho. Em jeito de passeio, para um café a meio da tarde, ou até mesmo um copo depois de jantar. Se tiverem oportunidade, aproveitem para descobrir todos os recantos daquele espaço que esconde uma história em todos os cantos.