OH PORTO #7


Os jardins do Palácio de Cristal, a nossa primeira experiência Cabify e o passeio pelo Douro. Estamos quase a terminar a partilhas dos últimos dias do ano passados no Porto. Foi um passeio incrível, recheado de boas descobertas e novas experiências. O artigo de hoje é feito disso mesmo: de novas experiências. E gostámos tanto que só queremos partilhar com vocês...


Depois do pequeno-almoço delicioso no Rosa Et Al, fomos os dois até aos Jardins do Palácio de Cristal, que ficavam a uma curta caminhada de distância. Um sol lindo, um bom agasalho, ele numa mão e a máquina na outra — e sou feliz. Cinco minutos depois lá estávamos: Palácio de Cristal.




Palácio de Cristal
que não é um palácio, nem é de cristal 

Teria gostado muito mais se o "palácio de cristal" fosse como este Palácio de Cristal, confesso. Mas não era. E, para falar verdade, não é assim tão bonito. Pelo que li, o antigo Palácio de Cristal (que era bem bonito) foi demolido em 1951 e sobre ele construíram o Pavilhão dos Desportos, uma nave de betão armado, que mais tarde viria a dar lugar ao Pavilhão Rosa Mota, como hoje é conhecido. Não entrámos. Passámos à volta. Não nos despertou grande interesse (um erro, talvez) mas estávamos mais entusiasmados com outra coisa... 


Jardins do Palácio de Cristal
e a vista bonita sobre o douro

Fora o dito palácio, os jardins são um espaço bonito e aprazível. Ainda que sejam valorizados sobretudo pela vista que têm sobre a cidade e sobre o rio, acabam por ser um plano muito agradável para um passeio matinal ou um repouso no fim do dia. Aproveitar o sol no miradouro, observar as aves ou as várias espécies botânicas do jardim, explorar a Biblioteca Municipal Almeida Garrett (que não conseguimos ver) ou conhecer a Capela Alberto de Sardenha, são alguns dos planos que podem traçar numa ida aos Jardins do Palácio de Cristal.


continuando passeio...

De regresso à Rua da Cedofeita, aproveitámos o conforto do apartamento para experimentar — pela primeira vez — o serviço Cabify. Tínhamos conseguido calcorrear tudo a pé até então. Mas como tínhamos um plano marcado na Marina do Freixo, a cerca de 8km e tirar o carro estava um bocadinho fora de questão (por ser o último dia do ano e porque iria ser um atentado conduzir na cidade e voltar a estacionar) então considerámos a altura perfeita para nos aventurarmos nestas andanças.  


Cabify ing
once you go "cabify" you never go back

É isso, basicamente. Depois de experimentarmos o serviço já nem o nosso próprio carro nos parece a melhor opção — muito menos os transportes públicos. É fácil, é prático, é rápido, é seguro e é económico. É tudo de bom, condensado numa aplicação. Depois de instalarmos a app, é super simples começar a usar o serviço Cabify

Se estão a questionar o porquê de só agora termos experimentado é simples: nenhum de nós tem cartão de crédito e, por norma, em Lisboa usamos sempre comboio, metro e o carro dele. Mas quando a necessidade surge e percebemos que não precisamos de um cartão de crédito físico (criámos um MBnet com duração de 1 ano para utilizar no serviço) a vida torna-se mais simples.

Basta instalarem a aplicação, inserirem os vossos dados e indicar o vosso destino. Em menos de nada sabem quanto tempo demora a viagem, quanto vão pagar, quem é o vosso condutor privado, qual o carro e a distância está de vocês. Quando o motorista está no ponto de partida recebem uma notificação e no final da viagem também, onde poderão comentar e avaliar o serviço, para que outros utilizadores sejam informados.

Durante a viagem somos tratados que nem realeza — faz parte da política de empresa. Temos revistas e água ao nosso dispor. Somos convidados a escolher a música e qual o percurso que preferimos. Isto tudo, claro, sem alterar o valor inicial, indicado na aplicação.




LITTLETINY = 12€

Em jeito de cortesia, a Cabify disponibilizou-me um código para vocês utilizarem. Quando reservarem a vossa viagem, na zona de pagamento basta inserirem o código promocional "LITTLETINY" e recebem um crédito de 12€. E, acreditem, 12€ dá-vos quase para irem à lua e voltar. Bem, não no sentido literal — óbvio! — mas é um óptimo plafon para descontarem nas vossas viagens, acreditem.



A viagem foi super tranquila e aproveitámos para saber um pouquinho mais sobre o serviço, em conversa com o nosso motorista. Quando demos por nós já estávamos na Marina do Freixo. Esta era uma zona que desconhecíamos, um pouco mais afastada do centro, mas era dali que partiria o nosso Cruzeiro das 6 Pontes, no Douro. Este foi um programa que encontrámos nas Experiências Odisseias e que nos pareceu bastante divertido. Estávamos ansiosos por ver a cidade de uma outra perspectiva.




Cruzeiro no Douro
um outro ponto de vista

Adoro este tipo de passeios turísticos. Na verdade, sempre que viajo para uma cidade que tenha um rio (Paris ou Londres, por exemplo) faço sempre questão de fazer um passeio de barco, de uma forma ou de outra. A perspectiva que temos da cidade é única e é uma forma confortável de a conhecermos um pouco melhor, já que estes passeios costumam ter um guia a acompanhar-nos.




O Cruzeiro das 6 Pontes é um passeio que tem a duração de uma hora e que nos leva a uma viagem quase histórica, quase mágica. Partimos da Ponte do Freixo, seguimos para a Ponte de S. João, passamos pela Ponte D. Maria Pia, pela Ponte do Infante, pela famosa Ponte D. Luís I e damos a volta pela Ponte da Arrábida, para regressar ao ponto de partida. Tudo isto enquanto o sol se põe e pinta a cidade de dourado. É um passeio muito romântico, muito bonito.


E é uma forma de vermos a silhueta da cidade, saber um pouco mais sobre os marcos que a tornam tão especial e de nos apaixonarmos, mais uma vez, tudo isto sem nos cansarmos — já que vamos confortavelmente sentados, como se estivéssemos a assistir a uma promenade da cidade, diante dos nossos olhos.




O regresso da Marina do Freixo até à baixa do Porto foi feito novamente com a Cabify e foi o final perfeito para o último dia do ano. Agora tínhamos todos uns petiscos para preparar — já que jantámos em casa nessa noite — e tínhamos também que nos preparar para receber o novo ano. Amanhã voltamos, com a partilha da noite da cidade...

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