Santos Populares


E as festas de Lisboa. Todos os anos nos acostumamos à tradição: vamos juntos até ao Cais, de imperial na mão. Por lá provamos as sardinhas e compramos o manjerico, mais um brinde ao fim do dia e vamos continuando o bailarico. Todos os anos é assim, com mais ou menos agitação, desde que estejamos juntos, é sempre uma animação! O relato visual da noite de Santo António deste ano...



Apesar de não gostarmos de grandes confusões e de afirmarmos, solenemente, que — um dia, quando tivermos a nossa casa — havemos de celebrar os Santos Populares no nosso terraço (sim, porque a nossa casa vai ter que ter, pelo menos, um terraço!), a verdade é que na noite de Santo António gostamos sempre de ir petiscar a Lisboa, aproveitando o pretexto das festas para estar com os amigos.


Ao contrário de 2014 ou de 2015, este ano não conseguimos chegar a Lisboa tão cedo como pensámos. Todos os nossos outros amigos brincam connosco porque à hora em que estão eles a chegar (...) estamos nós a regressar. O plano é sempre ir por volta das seis, seis e meia, aproveitar a tarde para fotografar, ver o pôr do sol na Ribeira das Naus e então subir, para encontrar uma mesinha e jantarmos todos juntos (e sentados, de preferência).






Ainda assim, com um final de tarde tão bonito  em que às oito da noite o céu ainda se pintava de rosa — conseguimos aproveitar a nossa Lisboa adorada sem grandes confusões. O roteiro foi o de sempre: Cais do Sodré, Ribeira das Naus, Praça do Comércio, Campo das Cebolas e depois subir até à Sé...



Este ano, com as obras na cidade, não encontrámos o nosso arraial do Campo das Cebolas nem demos com o sítio onde costumamos jantar todos os anos; uma barraquinha junto às casas de fado que, para além de se comer bem, não era nada caro. Com a mudança de planos (e um pouco contrariada, já que o que eu gosto mesmo é da tradição...) resolvemos continuar até ao Miradouro de Santa Luzia (onde encontrámos umas deliciosas sandes e uma bela sangria).



De lá seguimos pelas Portas do Sol, continuando sempre a subir, rumo à Graça e Vila Berta. Este trajecto também foi uma novidade, pois nunca costumamos ir para aqueles lados nos Santos Populares — e, para falar verdade, não conheço muito bem a zona da Graça, mesmo fora das festividades!

este foi o ano de correr as capelinhas todas!

No início do mês estivemos por Santos e pela Bica, ontem regressámos ao Cais, Ribeira, Terreiro do Paço. Continuámos pelo sítio do costume, passando pela Sé, Santa Luzia, Portas do Sol, Miradouro da Graça, Vila Berta. Descemos então pela confusão de Alfama, saindo no Museu do Fado e regressando, junto ao rio, até ao ponto de partida.

Foi cansativo, mas muito divertido. Um dia, talvez, celebremos os Santos Populares em casa. Na nossa. Até lá, vivemos Lisboa como se fosse a casa que temos!

4 comentários

  1. Gosto tanto dos Santos Populares e diverti-me tanto, este ano, pelos bairros e ruas de Lisboa... É uma tradição tão bonita! :)

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    1. Também eu, Inesinha! Diverti-me imenso, sobretudo porque estive em zonas e bairros que ainda não conhecia :)

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  2. as tuas fotos são sempre apaixonantes Sara, que momentos tão bem captados :) eu adoro os santos em lisboa mas fora da noite de dia 12. costumo começar a festejar os santos a meio de maio, quando já existem várias festinhas simpáticas mas sem a confusão e os tempos de espera de dia 12. Nessa noite opto pelas festinhas locais que existem por onde vivo :)

    beijinhos
    Vânia
    Lolly Taste

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    1. Querida Vânia, que bom ler as tuas palavras! Eu também dispenso a confusão de dia 12, mas como vamos sempre muito cedinho acabamos por regressar a casa antes de a confusão se instalar :)

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