olá julho


E adeus junho. Uma despedida ao mês dos santos, das sardinhas e balões; um adeus ao mês do verão, das caipirinhas e quentes serões; o mês da bola e do mundial, ainda que com muito trabalho [e apesar de termos perdido ontem] foi um mês sem igual. No post de hoje, um resumo das coisas boas dos últimos tempos e a partilha das expectativa para mês que chega.


Vamos despachar já o assunto mundial. Foi bom enquanto durou. Porque, mesmo para quem não liga muito a futebol, quando a selecção joga é como se a nação se unisse numa só voz. Dá-me sempre para a veia poética nestas coisas mas o hino cantado por um estádio (ou aeroporto) cheio tem o poder arrepiante de me deixar embevecida. Foi uma pena ter acabado já — que no fundo era sempre um pretexto para fazermos festa — mas foi bom enquanto durou.


Junho foi a primeira vez que carimbei o passaporte. Não (ainda) do jeito que queria mas — hey! — um passito de cada vez. Foi, por isso, um mês cheio de trabalho. Casa, aeroporto. Casa, aeroporto...


Mas foi também um mês com algumas folgas e days off's simpáticos que coincidiram quase sempre com os (poucos) dias de sol do mês. Fizemos por os aproveitar a todos, durante todos os segundos. Ora um dia de sol na nossa "praia verde", ora um dia passado na praia da torre, eu e ela sempre, juntas, um árduo trabalho para o bronze.


Algumas refeições leves e saudáveis em casa, outras tantas na rua, numa ânsia de aproveitar todos os momentos fora do avião e do aeroporto. Fomos conhecer a renovada Capricciosa de Carcavelos, mesmo por cima da praia. A esplanada é um mimo e a sangria de frutos vermelhos é o pandã perfeito com uma tarde de verão. Foi em Junho que voltámos também à Rua Costa Pinto, para mais uma Mostra Gastronómica (lembram-se de vos ter falado do evento aqui ou ali, quando ainda morávamos ali?).


Num daqueles dias mesmo de morrer, quando devia ter chegado a Lisboa às 20h mas só aterrei às 23h, fui salva pela melhor amiga que este mundo conheceu e fomos conhecer — finalmente — a Loja do Restelo (ou A Loja Sushilab). Fica na rua da Hamburgueria do Bairro e do Careca e foi a melhor descoberta desta vida! Um espaço pequenino, com cinco ou seis mesinhas, mais duas ou três na esplanada, onde o serviço e cozinha ficam a cargo do responsável do espaço. E tudo estava divinal!


Divinal estava também aquele almoço à beira rio no Cais da Pedra. Já vos falei dele por aqui e vou voltar a falar em breve. Desta vez fui com a mana e ficámos as duas deliciadas. A começar pelo espaço, pela esplanada, passando pelos croquetes, pelos pratos e terminando naquela sobremesa sublime. Só nos apetece voltar e repetir tudo de novo.


Que é também o sentimento que temos quando nos lembramos daquele brunch magistral, seguido de uma tarde merecida à beira de uma piscina turquesa linda. Quando nos lembramos daquele domingo só queremos voltar até lá, deliciarmo-nos com toda a variedade que o Sheraton Cascais Resort nos oferece e beber um mojito doce e gelado à beira da piscina. Quem está comigo? 


Por fim, junho terminou com um rol de memórias bonitas, muito trabalho e o aproveitar (também merecido) dos saldos — e não só — de início de estação. Que uma pessoa afinal trabalha para se poder dar ao luxo de ter uns miminhos. Para todas as meninas que perguntaram (porque perguntaram muitoooo): o vestido básico-básico é Zara.


Agora julho avizinha-se de muito trabalho. Sem selecção a jogar mas esperemos que com muito sol e muitas folgas aproveitadas na praia...

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