No início do ano fiz um balanço de 2018 e percebi que, no meio de todos os dissabores, guardei também muitos momentos bonitos e marcantes, que viriam a mudar completamente o rumo daquela que era a minha vida habitual. Podem espreitar a review por aqui.
Foi também no início de janeiro que alinhei naquela que virá a ser, provavelmente, a viagem mais ousada que já fiz. E o complexo planeamento da viagem foi desculpa perfeita para muitos encontros gastronómicos — curiosamente todos eles a terminar num restaurante asiático. A melhor descoberta? Foi mesmo a visita ao Kin, no Martim Moniz.
Foi em Janeiro que aproveitei para voltar ao meu sítio preferido (mais do que uma vez), onde encontro o melhores ovos benedict da cidade — Early Birds — e aproveitei ainda para ir, com a minha [eterna] noiva preferida conhecer o Amélia Lisboa, que ainda não tinha tido oportunidade de visitar convenientemente. Os ovos Nicolau, com abacate e granola salgada de curcuma são só a melhor coisa desta vida!
Assim em traços gerais — e revendo todas as partilhas que fiz nos últimos dois meses — tenho que reconhecer que eu vivi para comer, basicamente. Também voltei a treinar com mais regularidade mas a verdade é que eu treino para comer. E é isto. E nada me dá mais prazer. Voltar aos sítios do costume, que tanto gosto, como o Wish Slow Coffee House ou Heim Café, e conhecer sítios novos como o Bowl Lisboa ou o Basílio Lisboa. Fora todos os outros sítios e encontros em sítios gostosos...
Foram várias as vezes que visitei a Capricciosa de Carcavelos e foi sempre um prazer. Os dias de sol foram o convite perfeito para um passeio à beira mar e a celebração dos oitenta e cinco da avó acabou por ser feita por lá — a pedido especial da avó. Se não sabem, o espaço foi todo remodelado e com uma imagem renovada, está agora mais fresco, mais leve, mais enquadrado no cenário de fundo que o torna num sítio privilegiado.
No início deste ano aproveitei ainda para voltar a um sítio que adoro, na cidade de Lisboa. Voltar à Fundação Calouste Gulbenkian e deixar-me perder na arquitectura, design e paisagismo. A exposição Eça e Os Maias estava muito bem apresentada e foi bom revê-lo naquelas paredes. Além dos mais, aos domingos, a partir das 14h, a entrada é livre para todos os visitantes.
Janeiro e Fevereiro, apesar de terem sido bem mais calmos em termos de trabalho, acabaram por ser também meses muito gratificantes. Vistas de perder de vista (perdoem-me o trocadilho), amanheceres bonitos, cores únicas, tripulações maravilhosas e passageiros amorosos...
Percebo que fiz a escolha certa quando, ao fim de quase um ano, ainda vou para o aeroporto com um sorriso no rosto e se fico alguns dias sem voar já sinto saudades. Saudades do inesperado, da rotina, da farda, dos sorrisos, do contacto com o público [...] saudades. Por isso dou comigo a aproveitar cada minuto deste trabalho que escolhi fazer e que faço por fazer bem. E nada é mais reconfortante do que receber, de sorriso rasgado, os elogios dos passageiros ou as obras primas dos mais pequeninos, que as fazem "de propósito" para mim!
O ponto alto de janeiro — e do ano, so far — foi mesmo este workshop de dança, promovido pela NYX Cosmetics que reuniu no Jazzy Dance Studios algumas caras bem conhecidas e a enérgica, irreverente e encantadora Blaya (com dios!). Foi uma manhã inesquecível, super bem passada e na melhor companhia, onde tivemos a oportunidade de testar os limites da resistência das novas bases da marca, can't stop won't stop, com mais de 40 tons que se adaptam a todos os tipos de pele e prometem resistir até 24h. Acreditem: uma aula de dança ao ritmo da Blaya é prova de fogo e a base aguentou-se à altura!
As mais recentes descobertas na capital foram mesmo dois dos meus mais recentes espaços favoritos. Falo-vos do Cotidiano, na Rua do Crucifixo e no Stanislav, onde encontrei o espaço com a decoração mais bonita e original de sempre — e com as panquecas mais gostosas também. São dois espaços que conto repetir muitas e outras tantas vezes nos próximas vezes. Já conhecem?
Os últimos dias de Fevereiro foram os primeiros das férias (ainda por gozar do ano passado). Ao fim de quase um ano sem férias, aproveitei estes dias para ir com a colega e amiga Marisa até à Invicta, a minha cidade do coração. Temos algumas facilidades de transporte até lá então torna-se mais fácil e viável visitar o Porto nestas situações. Estávamos na altura a ponderar ir a São Miguel mas o alerta laranja afastou-nos dessa ideia. E ainda bem...
Apesar de ter estado lá em Novembro, desta vez aproveitei para rever vários sítios que já não visitava há anos. Anos, senhores! Voltei à Miss Pavlova, um clássico delicioso que merece toda a vossa atenção, não só pelo brunch servido todo o dia, todos os dias, mas sobretudo pelas pavlovas maravilhosas. Por favor: provem a Floresta Negra. Um clássico imperdível!
Como vos disse, nestes dias aproveitei para rever vários sítios que já conhecia mas que já não visitava há séculos. A Livraria Lello, foi um deles. E — meu deus! — como é bonita e como vale bem a pena os 5€ de entrada. A nossa sugestão é irem por volta da hora de almoço ou então perto da hora do fecho. Serão as ocasiões onde irão encontrar menos turistas e será mais fácil absorver toda a imponência e beleza do espaço. Já não me lembrava, mas quando agora entrei na livraria emocionei-me, ao ponto de me arrepiar. Um pouco como me aconteceu com o Coliseu de Roma ou a Sagrada Família em Barcelona — em ambas as situações saí do metro e imediatamente vi os monumentos ali, diante de mim, espectaculares. É impossível ficar impávido numa situação destas.
Menos impactante mas igualmente bonito foi o regressar à Fundação de Serralves, onde estava patente a exposição de Joana Vasconcelos "i'm your mirror" com algumas das obras mais icónicas da artista, que pode ser visitada até 24 de Junho. Outra novidade (pelo menos para mim, que já não ia lá há quase seis anos) é o Arquivo Álvaro Siza que está agora em exibição na Biblioteca da Fundação, onde podem ser visualizados 40 projectos do arquitecto (e que pode ser consultado aqui).
Regressei ainda à Torre dos Clérigos e passados seis anos voltei a subir lá acima e ter o privilégio de ver a vista incrível da cidade bem do alto. Voltei ao Café Santiago e (com)provei que aquelas são, talvez, das melhores francesinhas da Baixa (um pouco a par com as da Cervejaria Brasão, mas bem mais em conta e igualmente saborosas!) e, antes de regressar a Lisboa, voltei ao meu sítio preferido de todo o sempre: Casa Guedes. E ali fui, uma vez mais, feliz. Muito feliz. Gorda mas feliz.
De volta a casa, agora preparo-me para terminar de planear a viagem que acontece já no final deste mês. Entretanto ainda gostava de ir ao Porto mais uma ou outra vez. Aproveitar também a minha Lisboa — se o sol permitir — e criar mais conteúdos para o blog. Gostava muito de voltar em força aqui a este cantinho que tão bem me faz...
E vocês, que planos têm para Março?
as fotos das tuas refeições sempre me deixam com vontade de experimentar todas de tão lindas ♥
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